Toledo

A estação de Toledo apresenta vestígios de uma subsistência baseada nos recursos aquáticos, características desta época, no entanto, a caça cumpria um valor importante na alimentação.
Os restos materiais conservados nesta jazida são a maior parte, restos faunísticos constituídos por conchas de moluscos.

A indústria lítica é composta sobretudo por núcleos e resíduos de talhe, como lascas e esquírolas, debitados a partir de matérias-primas fundamentalmente locais. Segundo Ana Araújo trata-se de um material muito idêntico ao da Ponta da Vigia, a existência destas matérias-primas in loco sugere que esta estação tenha sido um local de maior permanência ou de uso regular. (Ana Cristina Araújo, in Arqueologia, Vol. 1, nº 2, 1998).