Correeiro

O gado não só era usado como meio de transporte como era também a principal força de tracção das alfaias agrícola. Assim o gado alimentava uma série de industrias, algumas delas representadas no Museu, como o segeiro, o arreador e também o correeiro.

A construção dos arreios, selas, coelheiras, albardas, etc, era da competência do Sr. Francisco Alves, mestre correeiro, que transmitiu o seu ofício também ao Sr. Ambrósio Andrade e ao, na altura, jovem aprendiz, Sr. Victor de Andrade.

A exposição do Museu está bastante completa e dela destaca-se a máquina de coser cabedal “Singer”, muito idêntica à utilizada pelas antigas “juntadeiras”.

O aparecimento das alfaias agrícolas motorizadas, como os tractores e motocultivadores, levou a que o trabalho de tracção baseado em animais fosse desaparecendo e a necessidade do correeiro diminuindo. Na Lourinhã este ofício acaba por desaparecer com a morte do último correeiro.